“Assim como tantas outras, Doom Town é mais uma excelente banda dos anos 00 que ninguém dá muita bola por aqui… por que? Boa pergunta! Eu sinceramente não saberia responder.
Por fim, o que interessa e que a banda é demais, está na ativa, tá aí pra quem não conhece e se interessou em conhecer, e pra quem já conhecia, poder escutar mais porque vale muito a pena.
A banda iniciou suas atividades em 2010 e em Março do mesmo ano, logo de cara em seu primeiro show, abriram pro Nuclear Family que é uma das bandas paralelas dos caras do Limp Wrist e do Acid Reflux.
Em menos de um ano o Doom Town ganhou grande destaque na cena do sul de St.Louis, contando com Ashley Hohman (baixo e vocal), Ben Smith (Guitarra, vocal e ex Corbeta Corbata), Bryan Clarkson (guitarra) e Shaun Morrisey (bateria) também integrante do Humanoids Fame. Com claras influências dos lendários (Los Angeles) X, e dos suécos do Masshysteri, o Doom Town acaba por fazer um som com uma cara bem garage, parecido com o que o Hex Dispensers faz, só que de uma forma mais “sombria” levando em consideração que suas letras falam sobre fúria, degradação, ansiedade, paranóia e coisas do tipo, tudo de forma bem peculiar, crua e suja.
Em outubro de 2010 eles lançam seu primeiro registro em K7, uma demo alto intitulada e com 6 sons, apesar de gravação meio suja, eu devo admitir que a coisa é indispensável pra quem coleciona ou curte não ficar só no Mp3 e ter o material físico. Não tenho certeza, mas é provável que se você der sorte ainda encontre alguma cópia no discogs.
Em novembro de 2011 o Doom Town lança o primeiro EP 7″ também auto intitulado, que foi produzido pelo Hajji Husayn que toca no Red Dons e obviamente, saiu pela New Dark Ages. Mesmo tendo só 4 musicas (menos musicas que a demo) já fica notória a gravação mais legal em termos de qualidade sonora, as musicas ainda na mesma pegada mas com mais maturidade, ainda que não haja um espaço de tempo grande entre esse registro e o anterior, no total também ficou ótimo. Destaque mais que merecido pra Ashley Hohman que aparece mais nesse EP e destrói tudo nos vocais excelentes. vide “Shrouded in mystery” que na minha opinião é de longe a melhor música do disco.
Ainda em 2011, um mês após o lançamento do EP a banda faz as malas e sai rumo a sua primeira tour européia com 18 shows que foram de Dezembro de 2011 à Janeiro de 2012, no blog dos caras tem um Tour Journal bem interessante sobre a passagem da banda pelo velho continente com fotos, videos e historinhas engraçadas.
Então é isso, deixo com vocês a Demo e o EP dessa banda classe A, que mostra que nem só dos anos 70 e 80 vive o punk. Divirtam-se!!!”
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